sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Adolescente indiana sofre duplo estupro coletivo e é queimada viva

Os estupradores atearam fogo na adolescente e ela morreu no hospital, na noite de Ano Novo, informou a polícia
2.jan.2014 - Pais de uma menina que sofreu dois estupros coletivos em ataques separados e depois morreu queimada viva colocam flores junto ao corpo em Calcutá, Índia



A menina de 16 anos foi primeiramente atacada em 26 de outubro e novamente no dia seguinte por um grupo de mais de seis homens perto da casa de sua família na cidade de Madhyagram Piyal Adhikary/EFE

Uma adolescente indiana sofreu dois estupros coletivos em ataques separados e depois morreu queimada viva, reavivando os protestos contra este tipo de crime na cidade de Calcutá e na capital, informou a polícia nesta quinta-feira (2).

A menina de 16 anos foi primeiramente atacada em 26 de outubro e novamente no dia seguinte por um grupo de mais de seis homens perto da casa de sua família na cidade de Madhyagram, 25 km ao norte de Calcutá.

O segundo estupro coletivo aconteceu quando ela estava voltando para casa depois de ter ido prestar queixa do primeiro ataque numa delegacia de polícia..

"Antes de morrer, ela prestou depoimento diante de um oficial de justiça e afirmou que duas pessoas ligadas aos acusados atearam fogo nela quando estava sozinha em casa", informou o policial Nimbala Santosh Uttamrao à AFP.

A polícia realizou as duas primeiras prisões na quarta-feira, dois meses depois do primeiro crime, afirmou, por sua vez, o chefe de polícia Rajiv Kumar.

"Os acusados mataram minha filha ateando fogo nela para silenciá-la sobre os crimes", declarou o pai da vítima, um taxista. Nem ele nem sua filha podem ter o nome revelado por razões legais.

Centenas de ativistas protestaram na primeiro dia do ano em Calcutá para denunciar os crimes e as brutalidades cometidas com as mulheres indianas.Os ativistas também se manifestaram na capital Nova Déli nesta quinta-feira, acusando o governo e a polícia de não agir com rapidez depois que a adolescente apresentou sua primeira queixa.

Os crimes de estupro, agressão e assédio sexual contra as indianas estão no centro das discussões nos últimos doze meses depois de um estupro coletivo que tirou a vida de uma estudante de 23 anos em um ônibus em Nova Délhi, em dezembro de 2012. Leia mais no uol.

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