sábado, 29 de junho de 2013

As coisas esquisitas que enviamos ao espaço

Juntamente com os objetos maravilhosos que temos mandado para o universo, coisas esquisitas pegaram uma carona

Ao longo do último meio século, nós enviamos sondas para todo o sistema solar e além. Com elas, aprendemos muita coisa sobre outros planetas, estrelas e corpos celestes – mas também passamos muito tempo “brincando” e nos divertindo. Juntamente com os objetos maravilhosos que temos mandado para o universo, coisas esquisitas pegaram uma carona. Veja algumas das mais memoráveis:

Os 10 objetos mais inusitados que já estiveram no espaço

Discos das sondas Voyager, 1977
Junto com as sondas Voyager 1 e 2, nós enviamos discos com registros fonográficos, contendo 116 imagens analógicas, sons naturais da Terra, saudações em 55 idiomas e uma mensagem impressa do então presidente dos EUA Jimmy Carter e do Secretário-Geral da ONU, Kurt Waldheim.

The Fallen Astronaut por Paul Van Hoeydonck, 1971
Essa escultura de alumínio de 8,5 centímetros está na lua, e foi colocada lá pela missão Apollo 15 em 1 de agosto de 1971. É um memorial criado por Paul Van Hoeydonck e apelidado de “O Astronauta Caído” para homenagear os astronautas e cosmonautas mortos. A placa ao lado da escultura é uma lista de 14 pessoas (oito americanos e seis soviéticos), dos quais apenas metade realmente morreu a bordo de naves espaciais (3 deles no incêndio da Apollo 1 e 4 por causa da falha de pressurização na reentrada de Soyuz 11). 5 deles morreram em um acidente de avião, um astronauta em um acidente de automóvel e um cosmonauta por motivo de doença.

Foto de família, 1972
Charles Duke foi o piloto do módulo lunar da missão Apollo 16, bem como a pessoa mais jovem (aos 37 anos) a caminhar na lua. Antes de deixar nosso satélite natural, ele colocou uma foto de sua família no chão.

Cartões postais da Apollo 15
A missão Apollo 15 levou 385 cartões postais para o espaço, carimbaram quando estavam na Lua, para dar autenticidade e aumentar o valor dos objetos que retornaram a solo terrestre e foram vendidos – alguns com autógrafos da tripulação, alguns sem. Assim, pretendiam vendê-los a colecionadores de volta à Terra. A NASA não gostou muito da história, e tirou o cargo de astronauta dos três.

Golfe na lua, 1971
Alan Shepard lançou duas bolas de golfe antes da missão Apollo 14 decolar da lua, em 6 de fevereiro de 1971.

Ruhnama e bandeira do Turquemenistão
O Livro da Alma (Ruhnama) escrito por Saparmurat Niyazov, ex-presidente do Turquemenistão (que na verdade era um ditador com um culto de personalidade) e uma bandeira do Turquemenistão foram incluídos em cápsulas de dois satélites japoneses enviados para o espaço. O Ruhnama é um guia espiritual para as pessoas do país. As cápsulas devem voltar para casa por volta de 2151.

Sabre de luz original no ônibus espacial Discovery, 2007
O sabre de luz original usado por Luke Skywalker em “Star Wars Episódio VI: O Retorno de Jedi” esteve a bordo da missão STS-120 do Discovery em 2007.

Bandeiras de largada da NASCAR, 2007
As bandeiras de largada da NASCAR (National Association for Stock Car Auto Racing, associação automobilística norte-americana que controla os campeonatos de stock car do país) foram levadas ao espaço pelo ônibus espacial Atlantis em 2007. As bandeiras verdes carregadas durante a missão STS-122 à Estação Espacial Internacional foram depois distribuídas: uma foi usada para iniciar a Daytona 500 (“Grande Corrida Americana”) de 2008, outra foi presenteada ao piloto vencedor, e a NASA ficou com a última.[io9, NASA]

Moedas comemorativas
Em uma das primeiras aventuras tripuladas da corrida espacial, o Astronauta Virgil Grissom levou consigo 50 moedas na nave sub-orbital Liberty Bell 7, a segunda na história a ir ao espaço. Contudo, a nave lançada em 1961 perdeu o controle e caiu no mar, quase matando Grissom afogado. Ele foi resgatado, mas a nave afundou, junto com as moedas. Em 1999, a nave e as moedas foram finalmente retiradas do mar, e se tornaram relíquias. Gus Grissom, infelizmente, não estava lá para ver, porque foi morto em uma missão espacial seis anos depois de sua aventura na Liberty Bell 7.

Cinzas de um astrônomo
O homem que descobriu Plutão por telescópio, em 1930, talvez não sonhasse chegar lá um dia. Mas talvez chegue. O corpo de Clyde Tombaugh, astrônomo responsável pela descoberta, foi cremado após sua morte em 1997. As cinzas estão colocada em uma urna que está viajando em uma nave rumo a Plutão. A previsão de chegada da nave é 2015. Plutão está localizado a 1,8 bilhão de quilômetros. [New Scientist] [Hypescience/nat]

Nenhum comentário:

Postar um comentário