segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Einstein: em física, um gênio; em relacionamentos, um burro

Como físico e matemático, Einstein foi um gênio, mas como marido foi um canalha


Albert Einstein, assim como muitos gênios em suas especialidades, geralmente são absolutamente normais em outras circunstâncias do seu cotidiano, e, como qualquer indivíduo, sujeitos a desvios comportamentais.



Einstein e Mileva se casaram em 6 de janeiro de 1903 e tiveram três filhos: Lieserl Einstein, Hans Albert Einstein e Eduard Einstein. Onze anos depois, em 1914, o casamento começou a desmoronar.



Percebendo que não havia esperança para seu relacionamento em um nível romântico, Einstein propôs que o casal permanecesse junto apenas para o bem de seus filhos. 


Uma decisão nobre, não fosse por uma certa “lista de condições” com as quais Mileva tinha que concordar para que a união continuasse de pé (a lista foi retirada do livro “Einstein – Sua Vida, Seu Universo”, por Walter Isaacson. No original, “Einstein: His Life and Universe”).

Confira a lista (do item A ao D):

A) Você vai se certificar:

1: que as minhas roupas (lavar e passar) sejam mantidas em boa ordem;
2: que eu receba minhas três refeições regularmente no meu quarto;
3: que o meu quarto e sala de estudo sejam mantidos limpos e, especialmente, que a minha mesa seja reservada para meu uso apenas.

B) Você vai renunciar a todas as relações pessoais comigo, na medida em que não são completamente necessárias por razões sociais. Especificamente, você vai renunciar:

1: que eu sente em casa com você;
2: que eu saia ou viaje com você. 

C) Você vai obedecer os seguintes pontos nas suas relações comigo:
1: você não vai esperar qualquer intimidade de mim, nem vai me censurar de forma alguma;
2: você vai parar de falar comigo, se eu pedir;
3: você vai sair do meu quarto ou sala de estudo imediatamente, sem protesto, se eu pedir. 

D) Você vai se comprometer a não menosprezar-me na frente de nossos filhos, seja através de palavras ou comportamento.(*) 

Mileva aceitou as condições por um tempo, obviamente sem sucesso. Uma pena que Einstein não fosse inteligente o suficiente para criar uma equação que calculasse a rapidez com que estes tipos de demandas iriam por água abaixo, ou ele teria sabido que nunca funcionariam.

Poucos meses depois, ela deixou o marido em Berlim (Alemanha) e mudou-se com os seus filhos para Zurique (Suíça). Cinco anos depois, já vivendo separados, o casal finalmente se divorciou, em 1919. [Jezebel, ListOfNoteNatasha Romanzoti]

Numa coleção de 1400 cartas escritas pelo cientista, agora reveladas pela Universidade Hebraica de Jerusalém, fica claro que o autor da teoria da relatividade teve uma dúzia de amantes, entre inúmeros casos extraconjugais. Mas o físico era transparente ao ponto de mencionar detalhadamente as suas conquistas nas cartas que escrevia à esposa e a sua prima, e também amante, Elsa Einstein.

(*) A lista foi traduzida para esse artigo através da versão em inglês de “Einstein: His Life and Universe”, e não retirada da versão em português “Einstein – Sua vida, Seu Universo”.

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