sexta-feira, 24 de julho de 2009

Entrevista-Espanto: a Garota que Leiloou sua Virgindade (continuação)


7. Você é daquelas que já fizeram de tudo antes, menos perder a virgindade? 

Não, nunca tive um namorado e nunca me relacionei sexualmente com ninguém, seja homem ou mulher. Nunca ninguém passou as mãos em meus seios ou em minhas partes íntimas, nunca ninguém me lambeu ou chupou, nunca fiz sexo anal, oral nem vaginal. 

Não considero virgem quem já teve algum contato sexual com outra pessoa. Eu já beijei, sim, poucos, e todos eram da minha faixa etária. Meu primeiro beijo foi aos 17 anos, e, se afirmo tudo isso diante do mundo, é porque não existe nenhum homem ou mulher que possa provar o contrário.
Catarina Migliorini: "Nunca tive nenhuma experiência sexual, mas estou treinando" 

8. Por que você não perdeu a virgindade até hoje?

Você diz até hoje como se fosse algo anormal, como se fosse regra perder a virgindade antes dos 20 anos. Bem, eu tenho amigos e gosto de sair para me divertir, dançar, ouvir uma boa música, viajar, adoro esportes. 

Além disso, gosto muito de ler. Passo horas e horas lendo. Essas também são maneiras de se divertir. Tem aqueles que gostam de transar, e não vejo nada de mais nisso, mas, por enquanto, meus passatempos são outros e eu acho muito excitante ler um bom livro. 

9. Por 1,5 milhão de reais, você vai perder a virgindade de tudo? Anal, oral…?

Eu devo perder a virgindade vaginal, nada além disso. Portanto, não serei mais virgem. 

10. Já fez algum treino para as preliminares? 

Como disse, jamais tive contato sexual de nenhuma modalidade com ninguém. Mas, se isso serve, já imaginei beijos ardentes e treinei com uma laranja descascada. 

11. Se você gostar do Natsu, vai namorá-lo?

[Risos.] Se eu me apaixonar pelo Natsu e o sentimento for recíproco, dá pra pensar no caso, né? 

12. E, se uma mulher tivesse vencido o leilão, você ia topar? 

Sem dúvida nenhuma. Eu não vejo nenhum problema nisso. Não sou lésbica, mas não tenho nenhum preconceito com as escolhas sexuais ou amorosas de cada pessoa. Em um leilão não se escolhe o vencedor; é sempre quem dá o maior lance.

"Em um leilão não se escolhe o vencedor; é sempre quem dá o maior lance. Não vejo nenhum problema nisso (na possibilidade de uma mulher ter sido a vencedora)" 

13. Se aparecer alguém oferecendo dinheiro para uma segunda vez, você aceita? 

Eu ainda não tive nem a primeira vez… Quanto à segunda, creio que não toparia. Vou dar uma chance para um possível amor. O leilão, a princípio, seria algo a ser feito no final do projeto e seria opcional, podendo ou não acontecer. Mas o diretor Justin resolveu mudar os planos e fazer o leilão em meio ao documentário por uma questão de mídia mesmo. 

14. Depois que você perder a virgindade, o que mais fará parte do documentário?

O vencedor do leilão vai aparecer? Ainda não posso precisar o que mais fará parte do documentário. Posso dizer apenas que o projeto continua e, quanto ao vencedor do leilão, cabe a ele querer aparecer ou não. 

15. Durante o período de filmagem do documentário, você está sendo acompanhada por um psicólogo. No que ele a está ajudando?

Eu costumo ler muito sobre filosofia, e é algo de que gosto muito. Isso me ajuda e me incentiva a ter e seguir os meus próprios pensamentos e ideias. Eu respeito os psicólogos; afinal, eles estudaram para ter esse título, mas creio que os comportamentos humanos são muito subjetivos. 

Então, basicamente posso dizer que gosto de trocar ideias com eles como qualquer outra pessoa e não sinto necessidade de nenhum acompanhamento psicológico. 

16. Você não acha que vai ser difícil arranjar namorado depois disso? 

Eu tenho certeza de que não. Mas isso não me preocupa mesmo. Não quero um namorado, quero um amor, e o amor verdadeiro não cobra nada, não é egoísta e ama incondicionalmente. 

17. Para continuar famosa depois do leilão e do documentário, você pretende participar de programas como Big Brother e A Fazenda?

Eu vou ser bem sincera com você: nunca acompanhei esses programas. Já vi um pedacinho ou outro do BBB muito de passagem, A Fazenda eu nunca vi nem sei em que canal passa, mas creio que deve ser no mesmo estilo, né? Nada contra. O que estou fazendo também não deixa de ser uma espécie de reality, mas eu nunca me inscrevi em nenhum desses programas e nunca tive a intenção de fazê-lo. 

18. Oscar Maroni [dono do clube privê Bahamas] afirmou que você ofereceu sua virgindade a ele por 100.000 reais. É verdade essa história?

[Risos.] Por 100.000 reais e ainda por cima pra ele, Oscar Maroni?!? Dio mio, divina comédia! Isso seria o mesmo que acreditar que a Terra é quadrada, o Sol é gelado e a água do mar é doce! 

O valor mínimo que eu estipulei para o leilão junto e somente para o meu diretor Justin Sisely foi de 500 000 dólares, e nada menos que isso. Para a minha sorte, o valor foi maior; então, sem comentários.

Catarina no site do documentário: "Quanto à segunda (vez), creio que não toparia (receber dinheiro). Vou dar uma chance para um possível amor" 

19. Você conhece Oscar Maroni? 

Sim, conheci essa figura em Balneário Camboriú. Ele fazia questão de se fazer notar, parece ter gostado de me ver tocar piano, trocamos ideias. Na época eu tinha 17 anos. Agora, passear de mãozinhas dadas, jantarzinho romântico e beijinhos?!? 

[Risos.] Dá licença! Tá de brincadeira, né? É coisa da imaginação dele porque tal fato nem sequer passou pela minha cabeça. Isso é patético. É tão desprezível alguém usar calúnias para chamar atenção que sinceramente me desperta piedade. 

20. Se por acaso Playboy tivesse coberto o maior lance dado pela sua virgindade, você teria desistido de perdê-la e posaria nua para a revista?

[Risos.] Essa pergunta é surpreendente, mas informal, então eu não posso responder qual seria a minha decisão. Quanto a posar nua, não vejo nenhum problema; é só uma questão de “valores”. Mas, no momento, vou seguir fazendo parte desse documentário, que é o que mais me interessa. Estamos todos muito focados nisso.

Nenhum comentário:

Postar um comentário